O amor maduro
                                  Enviada pela 
                                  autora, Niterói-RJ
                                Por 
                                  Ivone Boechat
                                  
                                  22 
                                  agosto, 2004 
                                
                                
                                  
                                    |  
                                       O 
                                        amor tem visão reciclada 
                                        das experiências da vida. 
                                        É olhar maduro, 
                                        garantido pela estrada 
                                        nas subidas e descidas! 
                                       | 
                                      | 
                                     
                                         
                                       | 
                                  
                                
                                Amor é 
                                  luz,
                                  refletida de imagens superiores.
                                  É imã que faz tudo se aderir
                                  nos embates e rebates,
                                  na direção dos amores.
                                
                                  
                                      | 
                                      | 
                                    Amor 
                                      não tem definição, 
                                      não se prova, 
                                      não se reconhece, 
                                      não se oferece, 
                                      não é paixão. | 
                                  
                                
                                Amor é 
                                  amar:
                                  é dar,
                                  partir
                                  ou 
                                  ficar.
                                  
                                
                                  
                                    Amar 
                                      é viver,  
                                      morrer em paz, 
                                      não é nada disso, 
                                      é tudo isso e muito mais. | 
                                      | 
                                      | 
                                  
                                
                                
                                Viagens
                                  Enviado 
                                  pelo autor, Fortaleza-CE
                                Por 
                                  Charles Nunes de Melo
                                14 
                                  setembro, 2004
                                Quando os meus 
                                  olhos a deslizar
                                  Palavras edificantes dum livro
                                  Da doce imaginação não 
                                  me livro
                                  Com muitos pensamentos a viajar.
                                Sentimentos urgidos 
                                  da leitura
                                  Que enriquecem minha pobre cultura
                                  Levam-me a universos fulgurantes
                                  Onde nunca havia estado antes.
                                São estados 
                                  d'alma que gosto de ter 
                                  Momentos de felicidade e prazer 
                                  Repletos de fantasias e emoção.
                                Então, 
                                  torno-me embevecido. 
                                  É quando fico de Deus agradecido 
                                  Pela minha fértil imaginação.
                                
                                Aos invasores 
                                  de almas perdidas...
                                  Enviado pelo autor
                                Por 
                                  Deibby G. Petzinger
                                  
                                  22 março, 2005
                                  
                                Se a vida é 
                                  um caminho, não sei...
                                  Se me disserem que existe destino
                                  Que aqui, somos apenas peregrinos
                                  Sinceramente, eu não acredito.
                                  
                                  Aprendemos a viver de forma errante
                                  Na luta pela sobrevivência,
                                  Na selva urbana
                                  Com mensagens de amor,
                                  E palavras desumanas.
                                  
                                  Crescemos correndo contra o tempo,
                                  Como folhas, ao vento
                                  E o relógio, nosso inimigo
                                  Que nos transforma em primitivos
                                  Desesperados...
                                  
                                  Não apenas em busca de vida
                                  Mas em busca de adversários.
                                  Pra ver quem ganha mais
                                  Quem realmente pode trazer a paz,
                                  E libertar de uma vez o mundo,
                                  Pra ver que no fundo,
                                  Não querem libertar nada,
                                  Não libertam-se de si mesmos.
                                  
                                  E que querem cada vez mais dinheiro,
                                  Pra vender nossos sentimentos
                                  Na verdade, os poucos que nos restam
                                  E é isso que sobra...
                                  
                                  Querem carros, roupas novas
                                  Por que aparência conta mais do que as 
                                  palavras
                                  E inclusive,
                                  É a primeira que fica.
                                  
                                  O melhor é quem tem mais
                                  Independente da luta,
                                  Pobre dos outros, que ficam pra trás 
                                  
                                  Esperando a chance da disputa.
                                  
                                  Mas o show não pode parar
                                  Ainda não é hora para aplausos
                                  Para que os "bons" possam se divertir
                                  Chamando os ingênuos de otários;
                                  
                                  Dignos de pena, ignorantes,
                                  Pobres seres repugnantes
                                  Pobres de nós...
                                  
                                  Se a vida é um caminho, não sei...
                                  Se me disserem que existe destino, talvez...
                                  Mas se isso realmente for destino,
                                  Realmente, pobres de nós,
                                  Que passamos uma vida toda tentando
                                  Provar inocência, e lamentando
                                  As vezes sonhando até salvar a humanidade
                                  Vivendo de forma humilhante
                                  E quando chegarmos aos 80 anos de idade,
                                  Sermos condenados como ignorantes.
                                
                                Meu grande 
                                  amigo 
                                  Enviado pelo 
                                  autor, Vila Velha-ES
                                Por 
                                  André Sabatini 
                                  
                                  15 abril, 2005
                                Hoje eu quero 
                                  homenagear uma pessoa muito especial
                                  Um amigo muito 
                                  querido que sempre, sempre está comigo
                                  Nas horas felizes, Ele está presente
                                  Nas horas mais difíceis, principalmente.
                                Na verdade Ele 
                                  é mais que um amigo
                                  É o meu irmão mais velho e muito 
                                  querido
                                  É com Ele que me abro e revelo todos 
                                  meus segredos
                                  É por Ele que chamo durante os pesadelos.
                                Estou sempre 
                                  com Ele, pois com Ele quero aprender
                                  Dia e noite, noite e dia, sem de nada me esquecer 
                                  
                                  Sei que nEle posso confiar, pois me protege 
                                  e me guia
                                  Não me deixando vacilar.
                                Gosto de me recostar 
                                  em seu colo e deitar
                                  E na sua paz descansar
                                  Passo com ele 24h todos os dias
                                  E às vezes, até chego, com Ele 
                                  sonhar.
                                Não há 
                                  nada em mim que Ele desconheça
                                  Porque dEle não escondo nada, mesmo que 
                                  o entristeça
                                  Ao seu lado sou criança
                                  E por mais que eu erre, me perdoa, e nunca perde 
                                  a esperança.
                                E de cuidar de 
                                  mim, nunca se cansa
                                  Sei que ao seu lado sou pequeno e nEle está 
                                  minha fé
                                  Sou seu irmão caçula, sempre criança, 
                                  e nunca largo o seu pé
                                  E como criança, às vezes o deixo 
                                  falando sozinho.
                                Mas não 
                                  é por desobediência ou má-criação
                                  É o cansaço que me pega, o sono 
                                  que chega 
                                  Sem nenhuma compaixão
                                  E quando acordo, vou logo lhe falar
                                  E pedir o seu perdão.
                                Ele é 
                                  o meu super herói e é nEle que 
                                  me inspiro
                                  E procuro em minha fraqueza e na minha fragilidade
                                  Juntar minhas forças e humildemente segui-lo
                                  E quando lhe perguntam: quem és? 
                                  Ele costuma dizer: sou o caminho, a verdade 
                                  e a vida
                                  E sou o 
                                  que te tira das trevas para a luz
                                  E se você ainda não sabe quem é 
                                  o meu amigo e irmão...
                                  É o meu Senhor Jesus!
                                   
                                
                                Estilo 
                                  de vida
                                  Enviada 
                                  pela autora, Niterói-RJ
                                Por 
                                  Ivone Boechat
                                  
                                  8 setembro, 
                                  2004
                                 Eu não 
                                  coleciono fracassos
                                  para chorar à noite,
                                  na sombra da amargura,
                                  nem quero morrer de tédio,
                                  acumulando o fel
                                  de erros e acusações.
                                  Prefiro ir.
                                Escolhia verdade, 
                                  
                                  mesmo com açoite,
                                  a infinita ternura,
                                  o abraço dado,
                                  sem qualquer censura,
                                  a ventura de fluir.
                                  
                                  Quero seguir em frente,
                                  sem olhar pra traz,
                                  prefiro decidir com fé,
                                  e concluir,
                                  todo o meu projeto de vida,
                                  de cabeça erguida,
                                  de pé.