Próspero 2010
Enviado pelo autor, Jundiaí (terra da uva)-SP


Por Faustino Vicente - Consultor de Empresas

E-mail: faustino.vicente@uol.com.br - Tel (11) 4586-7426

2 janeiro, 2009

O titulo acima não é fruto de erro de impressão gráfica, mas da avassaladora “tsunami financeira” que, partindo de seu epicentro, os Estados Unidos, espalhou pânico aos quatro cantos do planeta. Nem todo conhecimento acumulado, sobre economia e finanças, consegue diagnosticar a profundidade e a longevidade da crise.

O ano de 2009 poderá ficar marcado de maneira indelével, em termos de gestão de resultados, pois caberá a ele o desafio de enfrentar, e nocautear, as maiores adversidades da atualidade: a queda do PIB mundial, a recessão e, Deus nos livre! a depressão econômica. Será o ano de ouro dos empreendedores, das pessoas criativas, das mulheres guerreiras, da juventude determinada, dos executivos experientes, dos profissionais pró-ativos, dos funcionários receptivos às mudanças de paradigmas, enfim, daqueles que têm esperança, sonham e...fazem acontecer. Administração compartilhada ganha espaço nas organizações inovadoras, que partem da gestão solitária para a gestão solidária.

Com a espada de Dâmocles sobre a cabeça, a classe política, tem a missão de tranqüilizar a população sobre os efeitos sociais da crise, conter um provável salto inflacionário e adotar estratégicas eficazes para reverter a turbulência. A primeira medida deve ser o “corte na própria carne”,ou seja, reduzir as despesas de custeio, nos três poderes. A recomendação é clássica e tem mais de dois mil anos. “Vamos equilibrar o orçamento, proteger o tesouro, combater a usura, e reduzir a burocracia. Caso contrário... afundaremos todos”. Essa máxima é do célebre prosador, político e orador romano, Cícero (106-43 a.C.).

No campo mercadológico a competitividade estará mais acirrada do que nunca. Vacilou? Quebrou. O noticiário internacional nos mostra que,até, “monstros sagrados” da economia mundial perdem o fôlego, reduzem investimentos, fecham unidades produtivas, escritórios e filiais e sinalizam para o mais temido dos estragos sociais; demissão de milhões de trabalhadores. A palavra de ordem, para que a crise seja minimizada, abreviada e, definitivamente debelada, atende pelo nome de – inovação – a arte de transformar dificuldades em oportunidades de negócios. Inovar significa agregar valor às estratégias organizacionais, sistemas administrativos e operacionais, políticas de recursos humanos, atendimento e o relacionamento com os clientes, intercâmbio de informações e experiências com os fornecedores, projetos sociais e ambientais e aos processos da qualidade de produtos, de serviços e de vida.

A inovação tem como meta melhorar a qualidade – adequação ao uso com satisfação total dos clientes - , aumentar a produtividade – fazer cada vez mais,e melhor, com cada vez menos – e, reduzir custos.”Inovação é uma ferramenta específica dos empresários,por meio do qual eles exploram a mudança como oportunidade para um negócio ou um serviço diferente.É possível apresenta-la sob forma de disciplina, aprende-la e praticá-la.”(Peter Drucker – 1909-2005)

Aos consumidores vorazes o alerta pode ser encontrado no samba Argumento, do consagrado cantor, compositor e músico brasileiro, Paulinho da Viola: “Faça como um velho marinheiro/Que durante o nevoeiro/ Leva o barco devagar”.


Seu modelo de negócio
sintonizado na TV digital

Com o tempo a TV digital vai alterar o jeito como fazemos negócio, onde a tônica também vai ser a TV sair do monólogo e partir para o diálogo. Vamos aprender gramáticas novas

Por Fernando Guimarães

Fonte: Webinsider
3 dezembro, 2007

É um fato: a TV digital brasileira está no ar. As primeiras transmissões oficiais começaram no dia 2 de dezembro de 2007 e foram captadas por muito pouca gente. Nesse sentido, porém, ela tem companheiras ilustres: a TV a cores, por exemplo. Na primeira transmissão aberta da TV a cores no Brasil, em 19 de fevereiro de 1972, o número de televisores coloridos em lares brasileiros não devia ser muito maior do que o número de televisores prontos para receber transmissões digitais hoje. Talvez até menos.

E, em 3 de abril de 1950, quando houve a primeira transmissão de televisão no Brasil, as imagens não passaram do saguão dos Diários Associados, na Rua Sete de Abril, em São Paulo, onde haviam sido instalados alguns, os únicos, aparelhos de TV do Brasil.

As ácidas críticas que temos testemunhado, portanto, e que podem ser resumidas em “para quê?” e “para quem?”, em minha opinião, não fazem muito sentido. O Brasil já entra até atrasado no time dos países cujas transmissões televisivas são digitais. Mas a presença nesse time, não importa se entrando no primeiro ou no segundo tempo, vai afetar as mais diversas esferas sociais, desde o pensamento até os negócios.

Eu acredito profundamente na verdade contida na expressão “o meio é a mensagem”, que o pensador canadense Marshall McLuhan escreveu em seu livro Understanding Media: The Extensions of Man (1964).

Segundo a teoria de McLuhan, um meio afeta a sociedade na qual desempenha um papel não através do conteúdo que entrega, mas pelas suas próprias características. No caso da TV digital, a nitidez das imagens e a qualidade do som, os potenciais de interatividade e de mobilidade permitem prever algo próximo a uma revolução nos próximos anos. Quem não aprender a usar as gramáticas novas que o meio irá criar vai ser reprovado – isto é, vai cair fora do mercado.

Não já, evidentemente, mas a médio prazo, provavelmente, e a longo prazo, com toda certeza, o jeito como fazemos negócio terá que ser alterado.

É claro que não precisamos nos precipitar. Toda a transição ocorrerá de modo bem gradual. Mas o fato é que temos de começar desde já a pensar de uma maneira diferente, nova, inovadora. Quer um exemplo? A mais importante tendência atual na comunicação de marketing é a substituição do monólogo pelo diálogo E isso será a tônica na TV digital.

A TV digital permitirá que o telespectador compre direto pela TV sem ter que usar telefone, que vote em pesquisas, consulte o guia de programação das emissoras e realize outras atividades que serão lançadas à medida que for se consolidando em todo país. Mas isso é apenas a ponta de um iceberg.

O impacto real nos modelos de negócio virá com a mudança de papel do consumidor. Ele deixará de ser um receptor passivo da informação e começará a produzir conteúdo. E passará a exigir que o conteúdo produzido por ele seja levado em consideração pelas empresas de quem é cliente. É um movimento que já se observa com força na internet. Com a TV digital, ele se multiplicará rapidamente e levará de roldão os velhos modelos de negócio.

O que fazer agora? Como dizia o refrão da música, “é preciso estar atento e forte”. Estudar esse novo fenômeno e experimentar alternativas. Com projetos neste sentido, principalmente usando WebTVs para nos anteciparmos e irmos desde já preparando empresas e consumidores para interagirem eficientemente. Buscando a melhor sintonia entre os atuais modelos de negócio e a era da TV digital.


Como lidar com pessoas difíceis?
Enviado pelo autor, Fortaleza-CE

Por Sebastião Ramos, assistente administrativo
da Universidade Federal do Ceará
- UFC

E-mail: sebastianramos7@yahoo.com.br

18 dezembro, 2007

Todos nós, mais dia, menos dia, esbarramos em alguém que nos tira do sério, uma pessoa realmente difícil. Não falo dos carrancudos que cruzam nossos caminhos e depois desaparecem como motoristas mal-humorados, vendedores barulhentos ou entregadores grosseiros. Refiro-me aos que enlouquecem, pisam em nosso calo, mas que não podemos ignorar. Também pouco evitar, como colegas de trabalho, ou vizinhos ou parentes. Pode ser até o nosso chefe que explode sua raiva em nós.

Por que as pessoas estão ficando cada dia mais complicadas e difíceis de se lidar?

Segundo a profecia inspirada do apóstolo Paulo -em sua 2ª a Carta a Timóteo 3:1-5-, nos últimos dias, os homens passariam a ter características animalescas. Já vivemos bem avançados na corrente do tempo para ocorrer o fim deste mundo perverso. Todavia, diante de tantas pressões que sofremos, em vez de se tentar mudar a outra pessoa que nos agride, caímos no jogo dela, pagando o mal com o mal. Por mais que nos esforcemos, jamais poderíamos evitar não nos aborrecer com aqueles que nos ofendem, não é verdade? Não é de se admirar, que o sábio rei Salomão afirmou: "Pois a mera opressão pode fazer o sábio agir como doido..." (Eclesiastes 7:7).

Ademais, por termos herdado a imperfeição de nossos primeiros pais, Adão e Eva, "a inclinação do coração do homem é má desde a sua mocidade..." Gênesis 8:21. Para sabermos lidar com aqueles que nos agridem, poderíamos refletir na seguinte ilustração:

Uma senhora tinha um marido que era estressado e grosseiro com ela. Quando lhe servia a comida, às vezes, se não gostasse do cardápio, virava o prato e saía da mesa raivoso. Por não mais suportar tal situação, resolveu contar seu problema a um sábio para que lhe desse um conselho, visando uma solução. O sábio disse: "Tenho a receita: vá à selva e arranque um bigode de um tigre vivo!" Disse a senhora: "Como vou conseguir isso?" "Se tiveres paciência, certamente terás êxito".

A senhora foi para casa e enquanto o marido dormia, saiu com um prato de comida. Chegando a uma distância da caverna de um tigre estendeu a comida e o chamou para comer. O tigre não veio. Na noite seguinte, fez a mesma coisa, desta vez chegou mais perto da caverna. Todas as noites ela ia a caverna, e cada vez se aproximando mais. Pouco a pouco o tigre se acostumou com ela. Certa noite, ela se aproximou ainda mais, a ponto de estar tão próxima que poderia falar com o tigre com uma voz muito suave. Pouco depois, o tigre comeu a comida.

Na outra noite, o tigre a esperava. Depois que ele comeu, ela passou a mão sobre sua cabeça, e ele começou a ronronar. Seis meses haviam se passado desde a noite da primeira visita. Finalmente, depois de tê-lo acariciado na cabeça, ela disse: "Ó generoso tigre, preciso de um de seus bigodes. Por favor, não se zangue comigo!". E ela cortou um dos bigodes. O tigre não se zangou e a lambeu. Ela correu em disparada para a casa do sábio e disse: "Ó amigo, consegui o bigode do tigre!". Então, ele examinou o bigode cuidadosamente, satisfeito porque era mesmo do tigre, e jogou-o na fogueira. "O que você fez?", gritou a senhora. "Depois de todo o esforço que fiz para pegar o bigode!" O sábio exclamou: "Conte-me como você o conseguiu".

Ela contou em mínimos detalhes como conseguiu arrancar o bigode do tigre. Entretanto, apesar de a senhora ter conseguido o seu objetivo, ficou muito triste quando viu o sábio jogar o bigode do tigre no fogo, e lamentou: "Foi tudo a troco de nada!". Respondeu ele: "Não, você não mais precisa do bigode. Será que o seu marido é mais feroz, insensível ao carinho e à compreensão do que um tigre? Se você é capaz de ganhar a confiança de um animal selvagem e sedento de sangue com suavidade e paciência, certamente poderá fazer o mesmo com seu marido".

A mulher permaneceu emudecida por alguns momentos. Então voltou para a casa refletindo sobre a lição que havia aprendido.

O livro de Provérbios (15:1) nos ensina como lidar diante de uma agressão verbal: "Uma resposta quando branda faz recuar o furor, mas a palavra que causa dor faz subir a ira". À medida que o fim deste mundo em escuridão se aproxima, o desespero mental e social aumenta e por sua vez, aqueles que não têm o domínio próprio manifestam suas qualidades ruins. E por sua vez, cumpre-se a profecia bíblica: "Mas os homens iníquos e os impostores passarão de mal a pior... (2Timóteo 3:13). Com efeito, diante de tantas pessoas difíceis de se lidar, precisamos levar a sério o estudo regular da Bíblia, para absorvermos conhecimento exato de Jeová e Seu Filho Jesus. (João 17:3). Embora não consigamos mudar a personalidade de todas as pessoas, milhões têm transformado sua péssima conduta ou personalidade por fazerem mudanças excelentes, deixando para trás suas características animalescas e passando a viver pacificamente com o seu próximo.

No novo mundo de Deus, Seu paraíso terrestre, haverá paz até mesmo entre os animais ferozes e os mansos. Por exemplo, se o lobo e cordeirinho não se unem hoje, nessa época, pastarão como se fossem um. Com efeito, se haverá paz entre os próprios animais, é lógico que Jeová Deus jamais permitirá que pessoas com características animalescas, egocêntricas, grosseiras, mal humoradas e violentas sobrevivam para estragar o novo cenário (Isaias 11:6-7).

Diante da calamidade iminente, não é fortalecedor sabermos dessas verdades agradáveis? As palavras proféticas do salmista se cumprirão em grande escala. Se porventura formos mal tratados ou perseguidos, não revidemos, pois, a vingança pertence somente a Jeová, o Único Juiz que realmente saberá julgar com justiça. Se agirmos assim, quando os perversos e malfeitores forem destruídos, com certeza, estaremos de pé para contemplar (Salmos 37:34).

Ver anterior


Música de fundo em arquivo MID (experimental):
"Feelings", de Morris Albert*
Nota para a seqüência Midi: *****

(*) Segundo a Wikipedia, em 22 de dezembro de 1988, a música "Feelings" foi oficialmente declarada pela Suprema Corte da California nos EUA como plágio da música de 1956 "Pour Toi", composta pelo frances Loulou Gasté para o cantor Line Renaud. Morris Albert, nome artístico de Maurício Alberto Kaisermann, (São Paulo, 7 de setembro de 1951) é um cantor e compositor brasileiro, famoso por seu sucesso de 1975 "Feelings" e "She's my girl", bem como outras canções que compôs em inglês. Atualmente vive na Itália.

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Belo Horizonte, 12 janeiro, 2009

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